Estádio do Maracanã

Allianz Parque

Shopping JK Iguatemi: projeto luminotécnico cheio de luxo

Há algo no shopping JK Iguatemi que faz com que seu projeto se destaque na cidade. E não estamos falando das inúmeras lojas de luxo que estão nos primeiros pisos e sim de um detalhe do projeto de arquitetura: no edifício, há a inserção total do exterior. Através de grandes átrios transparentes, o shopping recebe a luz natural e a percepção do dia e da noite fica visível para o visitante.

Para criar um projeto de iluminação em sintonia com a proposta da Arquitectonica, os interiores de Arthur Casas e o paisagismo de Isabel Duprat, a Mingrone foi convocada.

“O conceito proposto foi da luz interpretar os espaços. Foi criar uma relação de convivência não só consumista, mas onde o contemplativo, a observação dos espaços, tanto interior quanto exterior, se fizessem presentes no ato de comprar”, disse Antonio Carlos Mingrone em entrevista à revista L+D.

As sancas contínuas, alongadas, com fluorescentes T5 de 24W e 54W, permeiam todo o espaço, criando linhas de luz que reforçam as dimensões da arquitetura. Além dos forros, elas ficam nas laterais dos vazios que configuram os átrios do projeto. Durante o dia (quando há luz natural), estes elementos possuem função estética; enquanto à noite criam a maior parte da iluminação do shopping.

Nos eixos transversais aos átrios, com menos altura e largura, uma larga sanca central percorre todo o ambiente, com placas em laca refletiva branca, criando a abertura de luz adequada ao ambiente. E temos também uma iluminação pontuada por luminárias embutidas sem moldura, com lâmpadas de multivapores metálicos, criando uma diversidade de focos, um balé sutil com direcionamentos adequados, enriquecendo os cenários.

As grandes luminárias em telas tensionadas de PVC, retroiluminadas com lâmpadas de cátodo frio na cor branca, com temperatura na cor quente, colaboram com a iluminação global e específica dos átrios e também criam escalas espaciais próprias em função de suas generosas dimensões, atuando tanto como luminárias quanto como elementos arquitetônicos.

Discretamente inseridas nas estruturas metálicas que delimitam os átrios transparentes, projetores de sobrepor com lâmpadas multivapores metálicos de 70W, dimerizados, com dois tipos distintos de angulação de facho, um mais aberto, difuso, e outro mais fechado, de destaque, iluminando o último piso dos átrios. Estes spots são acionados apenas à noite, ao contrário das linhas de luz dos outros andares.

Há detalhes nesse projeto de luminotécnica que valem a pena ser destacados. No acesso à garagem, grandes pendentes cilíndricos com estrutura metálica e acabamento em tela de PVC tensionada, com fluorescentes T5, desenhadas por nosso escritório exclusivamente para este projeto.

As escadas rolantes com um fundo de bambu ondulado ganharam uma iluminação de destaque suave, através de luminárias de embutir para dicroicas, com refletores AR111 e grelhas antiofuscantes de tipo HoneyComb.

Na praça de alimentação, a regra foi a discrição: todas os restaurantes seguem o mesmo padrão e recebem uma iluminação suave em linhas contínuas de cátodos frios saindo da face superior dos pórticos. No espaço central, onde ficam as mesas, o bonito desenho das sancas com lâmpadas de cátodos frios, em formatos ameboides, cria a iluminação adequada e um dos elementos mais belos até do conjunto.

*Texto adaptado da revista L+D, edição 40, outubro de 2012.

8 fatos sobre a iluminação do Allianz Parque

Finalizada em 2014, a reforma do antigo Palestra Itália deu nova cara e nome ao estádio do Palmeiras. O Allianz Parque, construído pela WTorre com projeto arquitetônico de Edo Rocha Arquitetos, foi o presente do centenário do clube aos torcedores. Dentro dos padrões FIFA, o estádio tem capacidade de receber 43 mil torcedores sentados, possui 160 camarotes, área de imprensa para mil profissionais, um restaurante panorâmico, estacionamento e um anfiteatro com capacidade para 12 mil pessoas. Além de eventos esportivos, o Allianz Parque é também um espaço perfeito para receber grandes shows na cidade de São Paulo. Abaixo, listamos alguns detalhes fundamentais do projeto de iluminação, que teve participação da Mingrone.

 

“As luminárias deveriam se resumir a um número muito reduzido de tipologia para atingir os melhores desempenhos, em termos de facilidade de reposição e consumo de energia, tendo em vista não apenas o LEED, como também os custos de operação e as manutenções futuras”, comenta
Antonio Carlos Mingrone

 

1. As áreas internas foram assinadas pela Mingrone Iluminação

Camarotes, vestiários, sala de imprensa e área de circulação levam a marca da Mingrone Iluminação, enquanto o projeto de iluminação do campo ficou a cargo da Osram, em conjunto com a Siteco, da Alemanha.

 

2. A Iluminação possui eficiência energética

“As luminárias deveriam se resumir a um número muito reduzido de tipologia para atingir os melhores desempenhos, em termos de facilidade de reposição e consumo de energia, tendo em vista não apenas o LEED, como também os custos de operação e as manutenções futuras”, comenta Antonio Carlos Mingrone, titular do nosso escritório e responsável pelas áreas internas do estádio.

 

3. A solução para o pé-direito alto é inovadora

Mingrone utilizou luminárias herméticas equipadas com fluorescentes tubulares T5 de 54W a 4000K, com grande facilidade de limpeza e alto rendimento, contradizendo as soluções habitualmente aplicadas em ambientes com pé-direito elevado. “Apesar do aspecto mais rústico do teto, paredes e piso de concreto, que compreendem a área de circulação interna, conseguimos criar uma atmosfera mais motivadora, o que foi muito gratificante para nós”, explica.

 

4. Os camarotes ganharam iluminação bela e funcional

A iluminação dos camarotes da construtora possui três recortes no forro de madeira, equipados com fluorescentes T5 de 28W a 3000K, proporcionando luz indireta. Já para realçar o mobiliário e permitir maior iluminância, foram aplicados embutidos redondos – com filtros alargadores de facho – equipados com dicroicas de 35W/36º também a 3000K. “Projetamos um padrão luminotécnico para os camarotes com foco em uma iluminação geral e uniforme, além da possibilidade de o contratante, em caso de necessidade, reformular integralmente os espaços”, diz.

 

5. Os vestiários são perfeitos para profissionais do esporte

Nos vestiários, são usadas luminárias de embutir para forro modulado, quadradas, com quatro lâmpadas fluorescentes tubulares T5 de 14W a 4000K, com difusor em acrílico translúcido, para iluminação geral.

 

6. A iluminação dos banheiros mescla temperaturas de cor quente e fria

Acima da pia, no teto, a solução ficou por conta de embutidos circulares com máscaras metálicas quadradas, equipadas com fluorescentes compactadas duplas de 26W a 3000K. Já no espaço onde ficam os chuveiros, a solução contou com luminárias retangulares, também no teto, com fluorescentes tubulares T5 de 28W a 4000K.

 

7. A iluminação é adequada para o setor de imprensa

Na sala de imprensa, foram aplicadas luminárias com refletores e aletas parabólicas, no teto, equipadas com fluorescentes tubulares T5 de 14W a 4000K, e também, luminárias com difusores de policarbonato de baixa luminância – com a mesma fonte de luz no forro modulado, para evitar qualquer tipo de ofuscamento.

 

8. A iluminação do campo segue padrão internacional

Realizada pela Osram, a iluminação do campo é a mesma aplicada nas principais arenas esportivas da Europa, como a Allianz Arena, de Munique, e o San Siro, de Milão. O gramado ganhou 274 projetores de IP 66 equipados com lâmpadas de multivapores metálicos de 2000W a 5000K e IRC 90. O nível de iluminância atingido no plano vertical foi de 2100 lux. O plano horizontal ficou com 2800 lux. O campo segue todos os requisitos da FIFA de uniformidade e boas condições para filmagem em HD.

Mosteiro de São Bento: diferentes cenários de iluminação na Capela do Santíssimo

Um dos trabalhos que mais orgulham a equipe da Mingrone Iluminação é o projeto de retrofit do lighting design do Mosteiro São Bento, que possui arquitetura do alemão Richard Bernl do início do século 20 com decoração de interiores do monge beneditino belga Dom Edelberto Gressnigt.

“Devido à grande diversidade de cerimônias, foram programadas dez cenas apenas para esta capela”, conta Mingrone.

Em 2007, o Mosteiro deu início a uma série de reformas em seu complexo arquitetônico. Como o então Papa Bento XVI viria ao Brasil naquele ano e se hospedaria ali, era necessário recuperar algumas áreas rapidamente. Os afrescos e pinturas, dessa maneira, receberam um restauro meticuloso. Na iluminação, o projeto da Basílica era o mais urgente. “O projeto anterior era feito com projetores cênicos e ninguém suportava o calor”, explica o nosso titular Antonio Carlos Mingrone.

Após a visita do Papa, as reformas não cessaram e uma das primeiras áreas a ficar pronta foi a Capela do Santíssimo. Na nave lateral da Basílica e do lado direito do altar, o espaço sagrado teve toda a arte, teto, piso e marcenaria restaurados. Para iluminar, peças da Artemide (Itália), Insta (Alemanha), IGuizzini (Itália) e Philips (Holanda) foram instaladas, todas com automação de acordo com o protocolo Dali.

“Uma informação importante para um projeto em uma igreja é subordinar a luz aos ditames do Concílio Vaticano II, que prevê toda a criação de atmosfera favorável ao cumprimento da liturgia, tanto no sentido do ofício religioso como no sentido de invocar aspectos paralelos de interesse, como a própria fruição artística do espaço. Devido à grande diversidade de cerimônias, foram programadas dez cenas apenas para esta capela”, conta Mingrone. “Aqui, alguns momentos são diferentes para criar atmosferas variadas, tanto dentro da mesma cerimônia como para uma variação rotineira. Por exemplo, temos um cenário Meditação e Oração 01, e Meditação e Oração 02, simplesmente como uma possível alternância.”

Cada cenário dá destaque a elementos arquitetônicos diferentes ou chama a atenção para os trabalhos de arte. As abóbadas atraem o olhar em determinada cena; os arcos são protagonistas em outra; as paredes laterais aparecem mais em uma das versões… Tudo para valorizar a riqueza pictórica e geométrica do próprio ambiente.

A infraestrutura para as novas luminárias passam pelo porão da Igreja. A estratégia possibilitou linhas de LED no piso. “Cuidados foram tomados para a preservação da obra de arte, ou seja, nenhuma espécie de ultravioleta incidindo, e índice de reprodução de cor adequado. Assim, abriu-se a possibilidade de utilização de LEDs por exemplo”, revela Mingrone, que mostrou toda a força da boa iluminação neste pequeno e divino espaço.

*O projeto foi publicado na edição 46 (novembro/dezembro 2013) da revista L+D, da Editora Lumière

Flagship Triton: imersão fashion

A proposta arquitetônica de José Carlos Basiches para a flagship da Triton na rua Oscar Freire, durante a reforma de 2011, era ousada. Logo, o trabalho de luminotécnica deveria ser a mesma linha.

 

“O projeto de iluminação criou o conceito de uma loja passarela fashion. Ela é iluminada em suas laterais, onde estão as peças, de forma que o ambiente se destaque ao longo de todo o percurso, desde a entrada até o fundo da loja”, comenta

Antonio Carlos Mingrone.

 

A ideia era criar uma atmosfera cênica, com iluminação pouco elevada nas áreas de circulação, e peças dispostas nos expositores perimetrais destacadas pela iluminação incorporada ao mobiliário ou pela luz que vem dos projetores instalados no teto espelhado, formado por placas retangulares e bisotadas. “O que mais chamou nossa atenção quando iniciamos a elaboração do projeto, foi o fato de termos de trabalhar, contrariamente ao habitual, com superfícies muito pouco reflexivas — as paredes se apresentavam texturizadas na cor preta e os pisos também escuros. Por outro lado, o teto se colocava como extremamente reflexivo — totalmente espelhado”, relata Mingrone. O forro espelhado, que cobre toda a loja, recebeu dispositivos de luz instalados em nichos, usando-se luminárias de embutir de formato retangular, compostas por dois, três ou quatro módulos direcionáveis, dotados de lâmpadas energy save, de fabricação Osram: halógenas refletoras do tipo AR 111 e halógenas dicróicas. Em áreas de pé direito reduzido, foram utilizadas alternativamente lâmpadas halógenas refletoras do tipo AR 70.

 

Destaque especial foi dado aos nichos expositores dispostos na parede ao longa da passarela fashion, que foram dotados de iluminação incorporada a partir de linhas contínuas de LED.

 

A loja é dividida em três grandes áreas, setorizadas pela luz: a vitrine/entrada na parte da frente, o corpo principal da loja e o bloco de provadores e café, onde há uma parede verde de 6 metros de altura. “O clima criado é o típico encontrado nas áreas de desfile, por isso a área do café surpreende quando se visualiza a grande parede verde e o teto de vidro, que durante o dia permite a entrada da luz natural, e, à noite propicia condições para uma iluminação cênica da parede verde”, explica.

 

*Texto adaptado da edição 34 (julho/agosto 2011) da revista L+D, da Editora Lumière.

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